segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

POEMA MULHER CAFUZA

MULHER CAFUZA

Não é da velha Siracusa
Já se poderá ver nos anais
Do que resultou a etnia cafuza
Resultou da miscigenação
De amores e carinhos, com ardores
Por todo o vasto sertão
Entre negros e Índios esses amores
Formaram uma etnia, uma minoria
De que adviria a mulher, essa flor
A mulher cafuza com a sua beleza
É uma bênção do amor
Uma bênção da natureza
Imagino um mundo como o de Salvador já
O da Brasileira cidade da Bahia
O ilê Axê Opô Afonjá
A religiosidade num terreiro se afia
Religiosidade negra onde
Onde talvez a mulher cafuza se desafia
Recordo o Candomblé
É ver onde a imaginação se enfia
Uma coisa é certa mulher cafuza
Tem a sua beleza mais na Bahia
E noutras regiões onde dominou a mãe Lusa
Maranhão, Pará ou Amapá
Para mim é bonita, tem coração
Como uma oração de lá
Um íntimo de musa
Que acena para cá
Mulher cafuza

Daniel Costa
 

sábado, 28 de janeiro de 2012

POEMA AMAR NÃO É QUESTIONAR


AMAR NÃO É QUESTIONAR

Amar não é questionar
Ama-se alguém, sabe-se lá porquê
Sabe-se que houve um faiscar
Olhos e coração encontraram-se
Nasceu logo aí a razão para amar
Depois palavras de doçura
Amar não é questionar
É um frémito que para sempre dura
O amor é como uma aura
Devemos estar sempre atentos e à altura
Da dádiva de ter a quem amar
Usemos sempre em conjunto com o amor a brandura
Ser feliz e fazer valer a nossa felicidade
Valer sempre a ternura
Todos os dias, em toda a idade
Amar não é questionar
Quem ama não questiona
Respeitar, para se fazer respeitar
Procura-se sempre ser sublime
No acto de dois corações a amar
Sem hipocrisia
Amar será sempre gostar
Gostar de outrem em qualquer dia
Amar mão é questionar

Daniel Costa

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

POEMA FLOR DO JASMIM

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FLOR DE JASMIM

Linda flor se desenvolvia no meu jardim
Reparei melhor no canteiro
Ai se criava a flor do Jasmim
Fiquei fascinado com a alvura da flor que se apresentava
Talvez parecesse alienado, sou assim!
Pareceu sorrir
Sorrir ao jardineiro, a mim
A flor existe em forma pessoal
Sempre sorridente
Chama-se Severa Cabral
No nome Costa, tinha de ter é evidente
Sorridente é um bem natural
A Sensualidade de Severa é latente
Adoro essa mulher
Tal mulher que me sorri feliz, é assim
Tal como a emoção
Me fez sentir frente ao canteiro do jardim
Também feliz por estar
Junto ao alvo canteiro da flor do jasmim
O jardim sempre me encanta
Tal como a Severa, a mulher
Que para transportar o bem não precisa ser santa
O seu tom e sorriso é dom
Um dom que qualquer ser encanta
A minha flor de jasmim
Me toca a alma
Sempre que vou mirar o jardim
Lembro Severa Cabal
A flor, seu encanto, olhando para mim

Daniel Costa

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

POEMA CATEDRAL DO AMOR


CATEDRAL DO AMOR

Tudo terá o seu ritual, a sua regra
Tudo terá a sua catedral
Há assim miríades de catedrais
Dedicadas e tudo com um fim
Por todo o mundo de humanidades reais
Sempre se pensa no mistério das grandes catedrais
Desses grandes templos de fé
Que se foram dilatando pelos novos mundos como normais
Na onda flutuante, a fé seguiu na maré
Antes porém fazia o acto de fé numa das catedrais
É de crer que do amor ficou sempre o lamiré
Como em honra de actos tão transcendentais
Como nasceram as confrarias, mais actos de profana fé
A saborosa comida é tida como acto normal
Enfim, deglutir parecendo um acto trivial, não o é
Uma reunião numa refeição
Um grande feito, é um acto de amor e fé
Terá sempre no pensamento uma humana união
Um amor que existe poderá não estar consumado até
Mais estimula um desejo do coração
É uma forte retaguarda que se sente
Haverá um desejo secreto
Um amor em mente
Um coração sempre irrequieto
Sequioso do amor assumido e irreverente
O íntimo poderá parecer quieto
Porém nunca desmerece, o coração ama e sente

Daniel Costa


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

POEMA PRAIA DE IPANEMA


PRAIA DE IPANEMA


Sonhei com uma ida ao cinema
Aos meus olhos, a principio, a fita era linda
Até o sonho me revelar ser doutro esquema
Desataram a desfilar mulheres bonitas
De repente estava na Praia de Ipanema
Na mais democrata praia carioca
Teria voado até ao Rio a sonhar para ver outra cena?
De no final da tarde vaguear pela praia
Pela Praia de Ipanema
Até quase ao Leblon vi as patricinhas
Vi o grande desfile de corpos bonitos
Das elegantes princesinhas
Depois pisei a calçada à portuguesa
Avistei morros, estava junto às palmeiras rainhas
Via salsas ondas, via um calmo mar
Fiquei como que petrificado
Vendo um lindo pôr-do-sol no horizonte a parecer-me um altar
Na linda Praia de Ipanema
Chamava a atenção o colorido dos guardas sol
Quando fixava uma bonita morena
Os deuses dos sonhos
Deram por terminado o derriço da Praia de Ipanema
Ainda que a sonhar foi belo o feitiço
Fiquei por muito tempo a cismar no teorema

Daniel Costa

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POEMA MEU AMOR


MEU AMOR

Em especial amo uma flor
Dos jardins adoro todas as flores
Está como num jardim o meu grande amor
Quando vejo e reparo no andar dela
É como se visse do mundo o esplendor
Esbelta e feliz figura
É assim a finura do meu amor
Parece transportar a alegria
Tudo o que me faz feliz, todo o ardor
Como é bom sentir a felicidade de amar
Sentir a felicidade do amor
Podermos viver
Num mundo sem a sombra do pudor
Viver no regalo de um jardim
Onde reside paixão e calor
Há sempre um regozijo de forte paixão
Quando vejo deambular o meu amor
Não sei definir o que passa por mim
Quando observo a flor,
A mulher no seu andar belo e esbelto assim
O seu olhar sensual e terno
A esbelta figura parece viver
Para que o mundo se me torne eterno
Como amo viver neste mundo de paixão
Neste mundo moderno
Onde pode haver muita ilusão e calor
Só de ver a bondade do teu coração
Obrigado meu amor

Daniel Costa


domingo, 22 de janeiro de 2012

POEMA SOLIDÃO


SOLIDÃO

Não desdenhem da minha opinião
Aquilo a que chamamos a nossa alma
Passa por muitos estados, entre eles a solidão
A solidão, a própria, dá-se quando a pessoa sente um vazio
Falta uma companhia, sente esse vazio com certa razão
Porém o desejo de estar solitário pode assolar
Assolar, em muitos casos o coração
Pode ser desejo e paixão, de amar
Estar com o par mais num acto de pura solidão
Será uma forma de estar
De se fundirem duas almas em pura paixão
Solitário pode não ser o mesmo que desacompanhado
Quantas vezes, se vagueia solitário no seio de uma multidão
Nesse estado se pensa um poema
Um tema que depois é escrito na extrema solidão
Comigo aconteceu estar menos solitário, só
No descampado, rural, que fazendo parte de uma multidão
O facto, é que no meu mundo aprecio muito o amor
Se gosto de períodos de solidão prezo o amor e a união
Este mundo pode parecer complicado
Mas não, podemos sempre equacioná-lo em solidão
Compreendê-lo no seu todo
Compreender que as pessoas devem ser como são
Formando um mundo a merecer
Que apreciemos e amemos todos os humanos então
Somos convidados a fazer parte do mundo
Amemo-lo, ainda que solitários, sempre com paixão

Daniel Costa


sábado, 21 de janeiro de 2012

POEMA VANIA


VANIA
 
Nasceu na no estado do norte, da Rondónia
Um dos vinte e sete estados federativos
Do imenso Brasil, a mulher Vania
A bonita mulher e nova mãe, de espírito comunicativo
Pelos meus padrões platónicos
É fiel amiga desse mundo além, do Sonico amigo
Sem perder os valores harmoniosos
A morar agora no interior de São Paulo
A Vania é uma amiga que estimo
A conversar se torna companheira de regalo
Tornou-se uma mulher amiga
Fala das boas vivências e de problemas que foram abalo
Se ufana de boas noticias
Sem esperar me deu conta, exultei com elas eu sei
Com a Vania, das belas premissas
Também dos meus projectos lhe participei
Exultámos, com o agradável, com as alvíssaras
Pode ver-se no seu outro espaço
Gosta de poesia a Vânia
Várias vezes para a ler eu passo
Vale a pena, com a sua sensibilidade
Além da poesia
Por onde passa mostra s sua humanidade
Bonita mulher, posso aferir sem fazer sugestão
Atrai-me a sua urbana amizade
O seu bom coração

Daniel Costa


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

POEMA PLATONISMO


PLATONISMO

Eis um modo de equacionar sem lirismo
Um pensamento de Platão
Um modo de filosofar sobre o platonismo
Criou a Academia Platónica consagrada a Apolo e às Musas
Assim sendo, platonismo não é lirismo
Nem servirá para pensar formas difusas
Já, mais modernamente
A filosofia teve e terá a tendência para se aplicar à política
É outra filosofia naturalmente
A filosofia é de grandes e irrequietos pensadores
Por mim apraz-me filosofar sobre musas
Jamais esqueço amores
Mas das musas, meus deuses senhores
Para mim são interiormente bonitas mulheres
Podem e devem ter seus amores
Serem amigas, a quem podemos homenagear
Com ternura como se fossem flores
Assim, amor de platonismo
Amizades platónicas
Sem os pensamentos caírem em abismo
Em qualquer dia, faz parte da minha poética filosofia
Há amizades que se criam sem pensamentos de lirismo
Sempre aprecio as escolhidas musas
Sinto prazer em desvendar-lhe o íntimo, a alma
Se necessário mostrando o meu espírito aberto
De intranquilidade a mostrar calma

Daniel Costa

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

POEMA O MAU DA FITA


O MAU DA FITA

Posso andar sempre na guita
Mentalmente de outro modo não sei estar
Ainda não entendo porque nasci para ser o mau da fita
Será por ter sempre novas ideias, de ver simples singular?
Aparentemente, serei homem de tranquilidade
Interiormente serei como um vulcão a magicar
As minhas ideias parecem um vulcão incandescente
Talvez sempre a brilhar
Em vez de aceites como um presente
Sempre foram rechaçadas
Como se não tivessem sido minhas, tornaram-se boas
Sempre vieram um belo dia a ser adoptadas
Como é interessante ser o mau da fita
Ser sempre o mal amado
Que bem me fica, é assim que me habituei a viver
Nesse permanente estado, algo escusado
Curioso! Sempre procurei ser bom companheiro
Fazer valer os meus ideais sim
Sem nunca querer ser primeiro
Se guardei patos e espantei pardais
Se por muitas fases passei, se muito planei
Se a escritor cheguei, como muito mais executei
Talvez me invejem, mas quando precisaram de mim deixei
Se sobrevivi, saltando o muro para segunda encarnação
Procurando sempre a verdade amo mundo, como sempre amei
Gosto mais de invejas, podem recair sobre mim só!
Estimulam muito, viver com elas sei
Para que de mim não tenham dó
A procurar a verdade e justiça por cá andarei
Viver com fé brandura, jamais ser ruim
Viver de maneira diferente, hum!
Que mais exigirão de mim?
Fui, sou e serei o mau da fita
Sei que sempre usei bondade… Enfim!...

Daniel Costa

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

POEMA NATAIS DA MINHA RECORDAÇÃO


NATAIS DA MINHA RECORDAÇÃO

Em tempos que lá vão
Passaram sessenta Natais
Mais os que marcaram a minha recordação
Foram tempos tais
Vivia-se o pós Segunda Grande Guerra
A escassez, a pobreza era tanta, na Europa
Onde só havia espiões, nesta terra
Até o Deus menino era pobre
Não tinha meios de descer as chaminés
As do pobre, guardava o trabalho para as do nobre
No Inverno, mesmo às portas do Natal
Vinha o frio e fustigava o trabalhador pobre
O eu rapazinho antes do nascer do sol lá ia também afinal
Botas da cor da pele
Sentir o arrepio do vento frio não era banal
Enxada ao ombro, seguia na cola do pai
Pés de pele curtida pelos frios
- Pai, isto vai mas sugere um ai
- Meu filho o céu está limpo, vai aparecer o sol
O sol é a capa dos pobres, Deus também é Pai
O calor do sol e do trabalho são agasalho
Vinha o Dia de Natal, equiparado a Domingo o frio se esvai
Para esses dias havia calçado
Natal, Ano Bom, Dia de Reis, acabava a missa
Nos três havia o beijo nos pés do Deus Menino Santificado
Havia sempre um tostão para deixar numa bandeja
Para tudo ser perdoado
Perdoado de quê?
Talvez houvesse rancho melhorado
Uma peça que o galinheiro produzia a assinalar o dia
Não fora o humanismo poderia sentir-me maltratado
Nunca serão esquecidos esses Natais
Sempre ficarão na lembrança
Como os demais
Eram outros tempos para recordar
Foram tempos passados reais

Daniel Costa

domingo, 15 de janeiro de 2012

POEMA RUA DO CARMO

Foto: Daniel Costa

RUA DO CARMO

Quem vindo do verdadeiro Chiado
Desce a Rua do Carmo dirigindo-se ao Rossio
Encontrará estacionado um carro divulgando o fado
O fado que nasceu e mora em Lisboa
Um local onde muito perto do Bairro Alto
Divulgando-se assim não é à toa
Que o fado se apresenta na Rua do Carmo
Onde passa o mundo do turismo no bulicio de uma verdadeira Lisboa
O mundo que adora uma típica noite de fado
A oportunidade de se emocionar
De sentir a nostalgia e a emoção de braço dado
Deambulando pelo novo Chiado, o fado modernizou-se
A diva deixou o usar chaile traçado
Nunca morou no estrangeiro
Nos velhos bairros dançou
Antes da passagem por pelo mundo inteiro
Que a modernizar-se o ajudou
Porém volta e voltou sempre a Lisboa
Passa sempre na Rua do Carmo
Dali ao Bairro Alto, para encontrar vida boa
É na capital de Portugal o seu berço
Que realiza os sonhos doa a quem doa
O seu eterno mundo, são os velhos bairros
Hoje no Chiado onde se consubstancia a uma moderna Lisboa
O carro, uma dona elvira
Está sempre na Rua do Carmo, não é à toa
Porque o fado modernizou-se
Mas não esquece o seu berço, a sua Lisboa

Daniel Costa

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

POEMA PRAIA DO AMOR



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PRAIA DO AMOR


Todos os povos adoraram um Senhor
Um Deus, se até houve deuses pagãos!
Reza a tradição no nordeste, na linha do equador
Numa praia, entre penhascos, um deles forma arco
Já os namorados índios o passavam em juras de penhor
Segundo reza a lenda, no que hoje é município do Conde
A lenda que o arco detém e fixa com o mesmo fervor
Não muito distante da cidade de João Pessoa
Da tradição nasceu seu nome: Praia do amor
A Praia, como muitas, fica no Estada de Paraíba
Vendo, assim não há engano de maior
O arco caracteriza a praia
Praia do amor
Porém, há guias turísticos mesmo paraìbanos
A dar mostras de não saber esse pendor
Desde o tempo dos índios de antanho
Com promessas de eterno louvor
Quantas beldades e sensualidades
De mãos dadas imbuídas de amor
A milenar e interessante passagem pelo arco transpuseram
Pensando louvar o Deus Senhor
No caso a Sarinha terá passado a sós
Com a grande admiração do homem seu amor
Como beldade e atraente sensualidade
Essa mulher que Deus criou a mostrar ao mundo
Mais uma mulher bonita em procura da verdade
Sarinha (sam e desnuda) é uma mulher de pensamento profundo
A ultrapassar com fervor, como fosse ainda “ten ager”
“Ten ager” do amor, que é no fundo
Ela sempre fala do amor, esse penhor
Que exorta e transporta dentro do coração
Transpondo o arco, o da Praia do Amor


Daniel Costa
Fotos: Sarinha

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

POEMA ANGELA UMA PEROLA


ÂNGELA UMA PÉROLA

Olhar a mulher de singeleza
Se repararmos bem veremos uma pedagoga
Nessa sua singela beleza
Por vezes como todas as mulheres
Pode parecer complicada
Lendo bem as suas prosas
A Ângela é uma Pérola, de complicada não tem nada
Nas suas divagações
Desnuda, mostra o seu íntimo
Relemos e não vislumbramos confusões
Como pedagoga que é
Pensou, extraiu conclusões
Veio mostrando as suas dúvidas
Nunca se terá visto ilusões
Ângela Pérola o que pode parecer é ter timidez
Terá passado por desilusões
Como todos afinal alguma vez
Disso pode ter saido reforçada
A força do querer, estará a acontecer a Ângela talvez
Por terras do Brasil, adivinho São Paulo
A cidade que tem o nome
Do que foi o ateu Saulo
De Ângela uma Pérola se adivinha
Não uma mulher qualquer
Pode vislumbrar-se, como o diz, uma Pérola Marinha
Uma Pérola interessante
Antes, Ângela uma Pérola Rainha

Daniel Costa


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

POEMA RITUAIS


RITUAIS

Segundo os alfarrábios e anais
A vida sempre se pautou
Sempre adoptou rituais
Tudo o que é vida fervilha
Dos rituais comungam todos os racionais
Todos se congregam
Por espécies, tudo que sejam animais
O homem mostra mais os seus diversos rituais
O que senão, mais sempre houve?
Actualmente, até demais
Como sobreviveriam?
Sem fantasias, sem rituais
E as confrarias dos vinhos
Do bacalhau, da lampreia e as demais?
Das velhas ordens secretas
Que sempre sobreviveram utilizando rituais
A vida dos profetas e de dos apóstolos
Os seus sermões não terão sido actos banais
Pregadores que catequizaram mundos
Não adoptavam rituais?
Sempre foi assim
Os rituais estão, vieram para ficar
Sempre foram eles
A responder presente, para o mundo edificar
Podem ser encontrados em quer acto
No mundo em qualquer lugar
Que seria deste sem os rituais
A amenizar para se comandar?

Daniel Costa

sábado, 7 de janeiro de 2012

POEMA SUBTERRÂNEOS LISBOA


O arco, que se pode ver à direita na foto,
sobre a estrada, figura no Guinesse,
como o maior arco ogival do mundo.

SUBTERRÂNEOS DE LISBOA

São famosas as subterrâneas catacumbas dos romanos
Os labirintos onde celebravam os seus rituais
Para se escapulirem aos seus perseguidores humanos
Primitivos cristãos, donde se veio a irradiar a fé
Para o mundo durante muitos anos
Em várias grandes cidades de Europa
Como em Lisboa há mundos subterrâneos
É de crer que devido ao estuário do famoso rio Tejo
Lisboa foi habitada por bastantes povos, até muçulmanos
Foram sempre dominadores muitos desses povos
Todos deixaram vestígios na noite da história de infinitos anos
De todos os que deixaram marcas e vestígios
Distinguem-se muito os dos romanos
Pelas suas construções termais
Como a interessante da Rua da Prata
Tapada por um alçapão, tem apenas visitas anuais
Existem na cidade outros subterrâneos
Destacam-se os da velha Lisboa
Há um monumental como obra, executada por Lusitanos
Riscou Manuel da Maia, o Aqueduto das Águas Livres
Conta com o maior arco ogival do mundo, produzido por de seres humanos
Pode ver-se no Vale de Alcântara
Cinquenta e oito quilómetros entre os quais há subterrâneos
Que transportaram um caudal de água a Lisboa
Hoje apenas serve para visitas
Como ícone da cidade, uma coisa algo de bela e boa

Daniel Costa