terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

POEMA O DOM DE AMAR

O DOM DE AMAR

Sentir amor e saber perdoar
Todos os males do mundo
É ter o dom de amar
Amar um ser só
No seu refúgio cautelar
Ser testemunha de tanta maldade
De quem não ama o próximo
Ter dó de quem causa infelicidade
É ter espírito forte para procurar a sorte
Ver como que se fora falta de maturidade
Apenas pensando nele
Não procura reflectir na maldade
Que pode causar ao país
Ao mundo, à sua cidade
Tenhamos o dom de perdoar
Exemplo de que o mundo está carente
De quem saiba amar
Ter fé e amor por muita gente
Dessa que vagueia nas ruas
Será interiormente feliz mas indigente
Venham todos os deuses
Que se anunciam, também querendo a dízima da gente
Não um amor sensacional
Que devia sempre estar presente
Há que lutar com um tenaz amor natural
A tentar desfazer corrupções
Para que o mundo se apresente
De amor, de convicções
Vamos denodadamente lutar
Travemos as nulidades dos vendilhões
Sigamos construindo um mundo
Um mundo gostoso para viver e amar

Daniel Costa


domingo, 26 de fevereiro de 2012

POEMA A VIAGEM

 
A VIAGEM

Num dia de solidão
Concebi uma viagem
Desde então a minha vida
Conheceu uma viragem
Esvoacei até ao infinito
Avistei um mundo esquisito
Um primeiro a apregoar milhões
Povo apenas com miragens
Onde apenas chegam tostões
As farturas no reino
Pareciam ser tantas
Eram bravatas afinal
De quem veio falar de beatas
Aconteceu em Portugal
Um país de beleza natural
Onde há homens
De tamanha pequenez
Foi assim que Deus os fez
A apregoar riquezas
Onde apenas há mesquinhez
Que caminho segue Portugal?

Daniel Costa
 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

POEMA CINDERELA

                                           

                                


CINDERELA

O príncipe suspirava por ela
Chegara a altura de querer amar
Mesmo que fosse uma cinderela
Enfim, sonho de príncipe!
De repente pensou – Oh Zeus!
Há baile de máscaras, sou eu a abrir
A representar o reino perante os plebeus
Na hora marcada
Com a carruagem apareceram os criados seus
Sempre firmes, sem debandada
Seus pagens o acompanharam
A convidar à cortesia que lhe era devida, logo na entrada
Todos os súbditos mascados
Entre eles uma donzela linda, ninguém diria fazer de criada
Encantado, com ela, do baile fez a abertura
Com ela seguiu dançado, ela tinha hora marcada
Ninguém do mundo, do universo
Poderia saber, estar sob os favores de uma fada
Para não sair a hora diversa
Saiu depressa, afogueada
Do seu palanque, o príncipe já por ela apaixonado
Porém esta desapareceu, ficou nada
Ordenou à sua criadagem que a seguissem
Mas fê-la desaparecer uma fada
Sua personagem, sua alteza
Sentiu ser notícia amargurada
Eis que um pagem, um sapatinho de fino vidro
Encontrara, era madrugada
O príncipe adregou uma réstia de felicidade
Esta parecia encomendada
O sapatinho despertou-o
Serenou a sua mente encantada
Faria experimenta-lo em todas donzelas da cidade
Enviou seus mensageiros logo na alvorada
Depressa a encontraram
Talvez guiados também pela mesma fada
Foi numa casa, com três filhas
O sapatinho a nenhuma servia, a mãe ficou irada
O elegante sapatinho
A insistência dos mensageiros, serviu na enteada
Na cinderela em que a transformara
A cinderela que o príncipe encantara


Daniel Costa

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

POEMA QUANDO O AMOR CHEGOU


QUANDO O AMOR CHEGOU

Quando nossos olhares de cruzaram
O mar, a maré arribou
Nossos olhos faiscaram
A maré pela areia se espraiou
Os nossos corações se encantaram
Um bonito amor se aproximou
Mais os olhares se fixaram
O suave odor a maresia inebriou
As ondas do mar, no seu vai e vem, mais rolaram
Habituadas a sentir muito mundo que no areal se amou
A espuma branco-azulado convidava a amar
Deus parece que ali parou
A olhar a serena tranquilidade daquele mar
Ao longe uma gaivota esvoaçou
Os olhos ficaram fixos, deixaram de faiscar
Uma sirene ao longe soou
Ficaram brilhantes
A loucura de amar os encantou
Chegou a noite
O luar com o seu brilho os abençoou
Ficou uma promessa
A acenar novo encontro que entusiasmou
Naquela praia naquele areal
A vida mudou

Daniel Costa


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

POEMA SERENIDADE


SERENIDADE

Lá longe noutra cidade
Naquele outro país
Mora a serenidade
Serenidade amadurecida
Com amor e lealdade
Numa labuta intensa
Em ambiente de solidariedade
Num outro pais
Mora a serenidade
Em sua volta
Reina a solidariedade
Tem como companheira
A virtude da amizade
Num clima de fraternidade
Candura e pureza
Intensa amenidade
Tudo caldeado
É tornado massa
De saborosa sobriedade
Torna-se saborosa
Se ingerida com frugalidade
E longe noutro país
Naquela cidade
Cidade onde mora
Está a intensa amizade
Na transparente alma
De dona serenidade

Daniel Costa


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

POEMA CRUZEIRO DO SUL


CRUZEIRO DO SUL

A vida é um sonho azul
Então um dia sonhei
Com uma estrela do Cruzeiro Sul
Voava nas alturas
Nesse céu cor de anil, todo azul
O sonho me acompanhava
Na constelação celestial do hemisfério sul
Pairava por São Lourenço
O sonho me acompanhava
Queria vislumbrar a garota Maria
Que acontecesse desejava
Num sonho muito saliente
Arreigado como estava
Era um amor terno e pertinente
Queria aproveitar o privilégio
De poder viver nesse mundo brilhante reluzente
Um mundo dourado
Infinitamente atraente
De um brilho sempre renovado
Ao poeta parecia
Eternamente dourado
Naquele caloroso céu
Deus seja louvado
Num mundo azul
Distante e ensolarado

Daniel Costa

domingo, 19 de fevereiro de 2012

POEMA DRIKA


POEMA DRIKA

Encontrei uma bonita mulher menina
Viajando eu por aquele Estado
Foi na cidade de Santa Catarina
A religião católica predomina por lá
Ali se afadiga a citada menina
No estado do centro sul que no Brasil está
Ali labuta numa religiosa filantropia
Aquela mulher bonita
É a Drika que podia ser só Maria
O mundo está cada ver mais necessitado
De amor, rigor e filantropia
Drika um exemplo, um dado
“Que a mão esquerda não veja
O que dá a outra do lado”!
Deus disse assim
Drika tem presente a palavra do Senhor
Ajuda a dar conforto a um mundo de carecidos
Ela é bonita com lindo íntimo, terá a paga com amor
Mulher do signo cancêr
O pendor de semear o bem, é feito com ardor
Fica a questão de houver vida eterna?
A Drika será uma das eleitas do senhor
Devia haver mais, ainda que seja o Céu um dogma
Devíamos fazer da terra o céu do amor
A Drika podia ser a semente do exemplo
Os grandes do mundo deviam ter pudor
Os desfavorecidos da sorte exigem amor e talento
É vergonhoso num mundo moderno haver necessidade
De todas as Drikas deste mundo
A lutar, na procura de alguma equidade

Daniel Costa


sábado, 18 de fevereiro de 2012

POEMA EM XACASSAU


EM XACASSAU
 
Não, era invento, foi deslumbramento
Foi  no mês de Setembro mil nove e sessenta e três
Houve grande apelo ao talento
Estavamos no magnifico planalto da Lunda
Houve reunião com o sargento
Na grande floresta linda
Sem meios de comunicação, para três dias havia sustento
De uma expedição se tratava
Da cidade diamantífera do Dundo, Angola
Para a de Saurimo seguiamos, o camião abanava
Por fim desconjuntado 
 Atravessara o extenso rio e parava
Como que a dizer não
 Limpída água, bacalhau, batatas, azeite e couves
Era esse o tempo de alguém por acaso passar com solução
Como se jogassemos o berimbau
Ali estávamos quedos, também havia pão
Até que por ali passou o chefe de posto de Xacassau
Haviam passado cerca de vinte e quatro horas então
À cidade de Saurimo arranjar argumentos
Que demovessem a andar o camião
Concertada a viatura acabou o jogo do pau
Caminho segui-se então
Comandandava o sargento, comida em Xacassau
Churrascada à africana, vamos também dornmir, disse o sargentão
Depois foi abastecer em Saurimo
Não só na militar mantenção
Tudo menos mau, um mimo
Rodou-se noite adentro na ganga de burgau
Para deglutir nova churrascada e dormir
Gozar de novo o ambiente do posto de Xacassau
Regresso ao outro dia
Chegaváva-se à base
Terminava o sofrimento e com ele a folia

Daniel Costa

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

POEMA BALADA DO CAVADOR


BALADA DE CAVADOR

Venho de beira-mar, de um altar
Digo sem sombra de tremor
Iniciei-me na terra a cavar
No campo fiz todo o trabalho
Também senti a dureza de ceifar
Com uma destreza tenaz
Para amenizar a vista do mar
Trabalhar de sol a sol era sempre
Ser homem de pulmão grande
Ao desafio de ser melhor a afirmação não era frequente
Havia pundonor
Um imenso sonho nunca esteve ausente
Pelo que fazia sempre me bati com arreganho
No coração o amor esteve sempre presente
Nesses tempos de antanho
Era já no primeiro ano da década de sessenta
Os últimos dias, ceifei numa prova de arreganho
A jorna era alta era o que fazia falta
O objectivo do patrão
Ver ceifado com pressa todo o trigo
Teve de escolher homens de superior dimensão
Um modesto trabalhador
Deixava ali o perfume do poder da humanidade
Veria a revelar-se em escritor
Subiria degraus sem fim
Sempre com optimismo e amor
Em balcões, em escritório
Esteve sempre o espírito modesto do cavador
O dinamismo foi sempre notório
Homem aparentemente sem valor
O que foi trabalhador indiferenciado, editor e jornalista
As pitonisas auguram que terminará a labuta como escritor
O máximo é ter amado sempre como um poeta o mundo
Fazer tudo pensando no universo do amor

Daniel Costa

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

POEMA CONFESSIONÁRIO


CONFESSIONÁRIO

Assim que veio a escola
Foi como se nascesse
Peguei na sacola
E o mundo corresse
Perguntado o que queria vir a ser
Pensando cogitei bem
Queria ver o mundo correr
De automóveis apenas dois detentores havia
O médico e o prior
Na minha freguesia
Como corolário seria padre, pregador e confessor
Ser médico não queria
Antes confessar damas
Ouvi-las no confessionário
Ouvir os seus dramas
Sabia ter de saber calar
Porém podia ficar a saber como seriam as tramas
Da parte agreste deste mundo
Cheio de dramas e melodramas
Confesso ser pregador, eu ensaiei
Mas depressa de ser padre
De pensar deixei
Algo nunca esqueci do que aprendi
Jamais esquecerei
Ser bom ouvinte, ser leal
Delator jamais, serei
Saber guardar tudo o que ouvia
Enfim, me confessei
Naturalmente, estive no confessionário
Confessei algo da minha real verdade
Foi uma realidade, da verdade o corolário

Daniel Costa

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

POEMA A SOMBRA DA TRISTEZA


A SOMBRA DA TRISTEZA

É da minha convicção
Que a alegria está dentro de nós
Não será sonho de pura ilusão
Se somos optimistas devemos ser realistas
Tudo depende de nós como o amor e a paixão
Certas realidades são sombras
Sombras de tristeza, o senão
Morrem os avós, morrem os pais
Depois uma irmã e outro irmão
Sempre paira a sombra da tristeza
Em qualquer desses casos ditou a razão
Mortes, temo-las como certo
Ainda que haja sombras de tristeza e comoção
Temos de voltar ao estado de optimismo
Ficar com alegria para os recordar na oração
Merecem respeito sem lirismo
Os irmãos que diariamente nos deixam
Nunca os deixemos, como se tivessem caído no abismo
Nunca os deixemos de recordar
Devemos sempre tributar-lhe o pensamento
Não deixar de os amar
Eles desejam-nos felizes, podemos ter a certeza
Recordemo-los sempre
Continuando felizes sem leveza
A morte poderá ser uma libertação
Nunca deverá ficar depois como sombra de tristeza
Dediquemos-lhe a nossa diária e respeitosa oração

Daniel Costa

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O GÉNIO NÃO MORRE


O GÉNIO NÃO MORRE

Morre o pobre
Morre o rico
Morre o nobre
“O génio se foi da lei morte libertando”
Olham-no com desvelo os poetas
Depois sobre as suas cinzas vão cantando
Tornando o seu nome imortal
Para que nunca mais fique esquecido
Como outro qualquer ser banal
Até que as cidades o erguem
Por vezes em majestoso pedestal
As gerações futuras
O recordarão como um ser irreal
Esquecer o génio não poderão, os poetas o recordarão
Um homem que deixou gravado o seu talento
Muitas vezes se superou
Porém foi simples deixando marcado um advento
Pensou arduamente
Consigo próprio lutou para erguer seu intento
Terá tido sempre em conta
Que o mundo necessitava de quem deixasse exemplo
O mundo sempre necessitou de génios humanos
Teve sempre muitos seres anormais
A pensar apenas em si, com sua mental pobreza
Por muito abastados, nunca nos demais
Ao contrário o génio viveu a amar o mundo
Sempre o outro, sabendo que também morreria
Neste mar de lágrimas sem fundo
É na alma dos prosadores e poetas que um génio repousará
Sempre aí vive e revive
Nunca o seu espírito morrerá

Daniel Costa

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

POEMA MARIA DE JESUS



MARIA JESUS

Considero, já não haver amigos virtuais
De espírito calmo e tranquilo
Maria Jesus é amiga e nada mais
A morar na bonita cidade de São Lourenço
No distrito Federal de Minas Gerais
Que liga o do Rio de Janeiro
Cidade a fazer parte do Circuito das águas termais
E o de São Paulo, no longínquo Brasil
Até há três anos viveu no Rio de Janeiro
Cidade enorme, cosmopolita e truculenta
Tinha saído da cidade de Aveiro de cá
Da bonita Veneza de Portugal
De tão tenra idade nem se recordará
Porém é assombrosa a sua planície quântica
Não admira que Maria Jesus, do signo Capricórnio
Tenha nascido sensível e romântica
Revela-se uma mulher sensual, cheia de amor
Revela uma Maria Jesus
Uma mulher cheia de beleza interior
Como é bonito posso dizer, vá lá enfim
Ter como longínqua amiga
Uma interessante mulher assim
Com quem é possível trocar opiniões
Ambos temos esse fim
Sentir Maria Constantina de Jesus
Sentir o pulsar da sua verdade
Cheia de fraternidade, ternura e bondade
Construiremos uma ponte entre Portugal e Brasil
Da genuína amizade e tranquilidade

Daniel Costa

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

POEMA AMOR AMOR AO SUM DO TEJO


AMOR A SUL DO TEJO

Em tempos que lá vão
Namorar não era como hoje
Gostar de amar era preparação
O sofrimento foi ainda no meu tempo
Namorar não era consumação
Um dia namorava a sul do Tejo
Havia sempre vigia, pau-de-cabeleira
Nem para dar um beijo havia ensejo
Era assim em todos os lugares
Namoros vividos e sofridos
Sofriam os namorados, os pares
Assim se amavam os namorados
Podiam vaguear pelo jardim
Consumar só depois de casados
A atravessar o Tejo de barco andei
Por bastante tempo
Confesso que da garota gostei
Que gizámos planos de união
Fui ali que no noivado pensei
Nova semana, nova travessia
Corria por gosto bem sei
Vivia aquele amor, não sofria
Amava e esperava
Esperava o feliz dia
Num dia houve ensejo
Entre aquele par de namorados
Foi como se visse a fada do agoiro
Pôde haver um gostoso e longo beijo
Aquele amor logo acabou com estoiro
Acabou a sul do Tejo

Daniel Costa


POEMA FLOR DE JARDIM


FLOR DE JARDIM

Meu amor é assim
Estava o jardineiro
Quando visitei o jardim
Ou então sonhei
Foi-me indicado um canteiro de jasmim
Talvez vivendo o sonho reparei
Que afinal iria encontrar um amor para mim
O amor com que sempre sonhei
Que por felicidade estava naquele jardim
Um bonito e sedutor amor
Sonhava-o assim
Belo como uma flor
Sempre sonhei com uma vida
Uma casa a transbordar de amor
Partia daquele canteiro
De jasmim meu Senhor
Ali estava uma mulher bela
Na plenitude do amor
Estou-me a dedicar muito a ela
Dedico-lhe todo o meu fervor
Foi no jardim que sonhei
Foi lá que encontrei um bonito amor
Amor para toda a vida
A mesma a que dedico um louvor
Havemos de voltar aquele jardim
Mostrar a dimensão do nosso amor
Iremos colher uma flor de jasmim
Como preito de gratidão
Mostrar que o amor como é bonito assim

Daniel Costa

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

POEMA RAIO DE LUZ


RAIO DE LUZ

Não tornemos a vida numa cruz
Amemos o céu as estrelas
Façamos da vida um raio de luz
Amemos as coisas belas
Reparar como vivem felizes
Atentemos no arrulhar delas
As aves, essas criaturas
Interessantes e singelas
Amemos tudo e todo o mundo
Homem ou mulher
Amemos e tornemos um viver fecundo
Amemos sempre um ser
Amar é construir a felicidade
Amar sempre é a magia de viver
Amar sempre, em qualquer idade
Ame-se o mar e o seu ondular
Vamos construir na terra o Céu
Voguemos sempre na onda de amar
O amor é a própria vida
Reparemos nas grandes aventuras
Nas majestosas construções de seguida
Por detrás houve sempre o pensamento
No amor, no amor da vida
O amor saiu sempre triunfante
Os grandes padrões
Que se oferecem à humanidade
As grandes obras do amor foram ocasiões
Devemos por isso amar com magia
Construamos no amor a vida
Amemos todo o universo
Para isso terá sido concebida
Muitos deixaram exemplo no sucesso

Daniel Costa