quinta-feira, 27 de agosto de 2015

POEMA CEGUEIRA MENTAL




CEGUEIRA MENTAL
 
Do povo antigovernamental
Existencial; sabemos
Cegueira mental
Escolher bem, tentemos
Devemos exigir o transcendental,
Ver nessa óptica; obliquemos,
Moral não haverá no quintal
Fiéis a princípios nos, manteremos
Cegueira mental,
Despropósitos; enxaguemos
O desamor ao povo é sacramental
Apesar das lutas que roemos,
 O barulho fundamental
Para os elegermos
Atiram vozes de instrumental
Que esperam, esquecermos
Antes de eleições, barulho infernal,
A seguir as divisões; sentiremos
Depois silêncio sepulcral
Divisões, essas hemos
Fica a cegueira mental,
Sem o desejar, escolhemos
A distribuição, por poltrões, do vil metal,
Por todos, ainda que estafermos
Cegueira mental!
 
Daniel Costa
 
 
 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

POEMA MÉRITO - MERITOCRACIA




MÉRITO – MERITOCRACIA
 
Fora a anquilosada plutocracia
Para dizer não ao aberrativo
Mérito – Meritocracia
Queremos o nosso voto positivo,
Na pureza da democracia
Nada de grandes elencos, a tornar o poder aflitivo,
Povo, a questionar-se…. Quem pediu o castigo?
Mérito – Meritocracia!
Fora os boys! Dêem-lhe outro abrigo
Coitados… Não se formam num trabalho de eficácia!
Governem para o povo, o povo produtivo!
O que abjura a corrupção com pertinácia
Dessa trate a justiça, com independência, tudo decisivo
Mérito – Meritocracia
O povo, amargurado, procura um poder criativo
Livre de aberrações, livre de falácia,
Apenas de boas obras denunciativo
O mundo já está farto de ineficácia
Venha o demonstrativo
Mérito – Meritocracia
Povo atento e activo!...
 
Daniel Costa
 
 
 
 

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

POEMA LUA; LUA AZUL




LUA; LUA AZUL

 

Reluz a norte e a sul

Intermitente zeladora

Lua; lua azul

Eternamente sedutora

De quando, em vez cool

De poetas mentora

Seu profeta Saul,

Sua terna aurora,

Ternurinha de angul

Infinita e conciliadora

Aurora de cônsul,

Sua motivadora,

Seu amuleto de Seul

Sua veia oradora

Lua; lua azul

Da noite identificadora

Lua; lua azul!

 

Daniel Costa

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

POEMA FANTASIA E SOLIDÃO



FANTASIA E SOLIDÃO
 
Dependerá da ocasião
Quiçá de equacionar fantasia
Fantasia e solidão
Talvez de certa travessia,
Integrando uma multidão,
Sentindo aflorar olor a maresia,
À qual veremos atenção
 Que mais fazer se poderia?
Que fazer ecoar espírito de missão?
Divina e bucólica cortesia
Parâmetro de união
De um lado a fantasia
Do outro a solidão
A solidificar a catarsia
Naturalmente o solitário, não!
Haja poesia, por companhia
Que a poesia acompanhe então!
Seja o atraente guia
Fantasia e solidão
Apenas igual a poesia!
 
Daniel Costa
 
 
 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

POEMA A VIDA É FEITA DE NUANCES


Na Academia Paraíbana de Letras

A VIDA É FEITA DE NUANCES
 
Ténues cambiantes
Porém, a vida é colorida,
Diário de eternas - Nuances!
Que assim seja sentida
Fora certos óbices
A vida, de cor seja acrescida
Ainda que usando tontices
Parecendo atrevida
No entanto sem trafulhices
Visibilidade divertida
Evitemos crendices
De textura veloz e ávida
Configurando preces
Atingindo a cor encardida
Forma de benesses
Ondulação na cor, a preferida
A vida é feita de nunces
Não a queiramos dividida!
 
Daniel Costa
 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

POEMA A JUSTIÇA NÃO SE AGRADECE




A JUSTIÇA NÃO SE AGRADECE

A alma resplandece
Quando sente justiça,
A justiça não se agradece
Ela deve ser aritmética
Se bem entendida, engrandece
A prepotência a torna táctica
A apoplexia não a favorece
A defesa torna-se axiomática
Quem sente, não emudece,
Sempre luta contra a injustiça
Procura ver se alvorece
De forma didáctica
Sempre a iliteracia entontece,
Essa dama de logística
Conveniente, enfraquece
Tornando-se postiça,
Quem luta, um dia aquece
Um dia diz; em tom de estilística
A justiça não se agradece!

Daniel Costa

 

 

domingo, 2 de agosto de 2015

POEMA OS COQUEIRAIS DA PARAIBA





COQUEIRAIS DA PARAÍBA


 


 Que o mundo saiba


Onde está o mundo verde


Coqueirais da Paraíba


Luminosa manhã e tarde


Grita o mestre - Ala arriba!


O coco, cor verde, passará o fiorde


O verde coco de jataíba


Sugar a sua fresca água, é de lorde


Coqueirais da Paraíba,


Que os tem a enfeitar a marginal, milorde!


 Verdes coqueiros a fazer parecer uma Caraíba


Junto ao azul mar, que o mareante o recorde!


Ainda que em viagem a Curitiba


Pelo mar e coqueiros o coração arde.


De desejos até de mangaíba


Tudo se deseja, nada se perde


Coqueirais da Paraíba!


 


Daniel Costa