quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

POEMA MINHAS DORES, MINHA ALMOFADA


 
MINHAS DORES, MINHA ALMOFADA 

Por um poeta, fui cotejada
Os deuses assim quiseram
Minhas dores, minha almofada
Aconteceu, como promoveram
Bafejo de aurora, de alvorada
Anjos e arcanjos favoreceram
Que detivesse o poder de amada
O desejo e o amor me enriqueceram
 Amor de textura amendoada
Presente o que amados construíram
A dor, ao sentir, ficou atordoada
As dores do amor; se lamentaram
Minhas dores, minha almofada
Elas, as dores, me atormentaram
Persistentes, procuraram morada
Com o meu amor, nada puderam
Minhas dores, minha almofada! 

Daniel Costa

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