ARRE BURRO
Balada de esturro!
Asinino em extinção
Arre burro!
Mereceu atenção
Não se fez casmurro
Na quietude deu lição
Sem arreata ficou,
Quieto fez tenção
O dono, da água-pé provou
Daniel Oliveira, o manjericão!
O burro quieto, descansou
Da longa caminhada de supetão
Desde o pinhal de Leiria, suportou
O dono descalço era mocetão
A dupla ali deixou
Dois molhos de caruma, em jeito de festão
A estratégia os arrumou
Dependurados no dorso, do valentão!
A memória se guardou
O aconteceu em 1948, então
Em matança, o porco esticou
A caruma fez tição
Arre burro!...
Daniel Costa
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