PREFÁCIO
Conheço o escritor, o poeta,
o ser humano, o amigo, que me chegou através das teclas do qual traçavas
arabescos com as pontas dos dedos, tamanha era a sequela que um dia a morte
tentou roubar. Sofrendo um AVC e um Aneurisma, voltou daquela cama dizendo que;
poucas foram as dores do corpo que lhe afetaram o espírito. As doenças ficaram
para traz, não deixou lugar para as queixas ou problemas pessoais. E sem nunca
ter saído para outros mundos, escapou da morte, num acidente de suas próprias
emoções, quando abriu os olhos para a vida e recobrou os sentidos, deixou
escapar uma expressão ao mesmo tempo de desculpa e de felicidade.
Hoje tem um compromisso com o
seu próprio EU; tem uma estreita e integral correspondência com a sua
verdade, a verdade dos seus olhos e dos seus sentimentos, quase sempre em
estado poético, de sensibilidade
exposta a grandes e pequenas emoções.
Hoje com 10 livros editados que é fruto do seu
escrever diário. Deve-se isto à própria natureza do autor, que faz da escrita
alimento para à vida toda, sempre trazendo uma poesia viva, onde o subjetivo e
objetivo são sentidos e vividos com igual intensidade, entegrando-se de corpo e
alma a sagrada coletânea de versos.
É num momento solene como
este que prefaciar se torna um ato sublime de bênção e comunhão, para
complementar a natureza do poeta.
Eu, um tanto ousadamente vou
mais longe, tentando uma percepção maior, alcançando o voo com o poeta Daniel
Costa em um dueto que deu nome ao seu livro.
DECLARAÇÃO
À SAMIRA!
Grutas
de Altamira
Sonho
de romaria
Declaração
a Samira
Simples
como bijuteria
No
seu vestido de caxemira
De
tez garbosa sorria,
Alegre
sorria sem canseira
Duas
almas em confraria
União
verdadeira
Configurando
perfumaria,
Altar
de confeiteira
Doçura
de tapeçaria
Declaração
a Samira
A
promessa de paz ficaria
Assombro
de bebedeira
Cerimónia
de ária,
Música
de lira,
Elegantes,
seios de contrastaria
Declaração
a Samira.
Daniel
Costa
DECLARAÇÃO
A SAMIRA
Em
nome de uma caverna
Me
faz acreditar que tudo irá se realizar
Uma
obra-prima
Peça
de esmero e perfeição
Com
roupa de luxo
Elegante
e faceira
Sempre
sorrindo amores no alvejar da vida
Exercendo
a mesma irmandade
Sempre
eterno o seu ser e sua alma
Corpo
de pura fragrância
Fazendo
do amor sempre doce
E
forrando de tapetes para à amada desfilar com doçura
Nesta
obra prima
Assim
diz a própria definição
Com
porre embriagou-se de amor
Fez
dueto com sentido amplo transformando em uma obra maior
E
na inspiração da mais primorosa melodia tida como símbolo dos poetas
Com
ofício de quem contrasta metais preciosos fez dos seios da sua amada uma jóia
Assim
ele se declarou à sua amada Samira
Severa
Cabral (escritora)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar