quarta-feira, 1 de agosto de 2012

POEMA ANÁTEMA


POEMA ANÁTEMA

Parto a escrever um poema
Bastantes ideias me passam pela mente
Seleccionei anátema como tema
Nunca imagino facilidades, nada me desmente
Anátema, pois, não tem olor de alfazema
Porém a vida ainda que de luta insana
Será metafísica ou física?
O anátema será de ordem desumana
Quando apenas se procura dar asas à mente
Se é perspicaz, realiza e faz
De imediato o anátema se sente
A explicação pode ser esta
O mundo apenas deseja baixos alinhamentos
Não deseja sonhos
De quem possa imaginar um mundo de inventos
Deita mão do anátema, convenção
Para amesquinhar a humanidade com tormentos
O anátema será para quem tiver forte coração
Tonificante e estimulante em todos os momentos
Podendo ser sentido como um estímulo
Para realizar e amar, dar asas a talentos
O mundo, como devia ser o de todas as religiões
Seria o de estimular
Humanos talentos e vocações
Para que nunca se viva de anátemas
Jamais se vivam amargas ilusões
O mundo clama, medita e necessita
Do progresso de humana bondade
Que acabe a cobardia!... É nisso que medita e acredita
Com perseverança lutemos
Para que acabem anátemas um dia

Daniel Costa

1 comentário:

  1. Não se pode desistir dessa luta e sequer perder a esperança. O mundo precisa de progresso, mas os seres humanos haverão que manter a sensibilidade.
    Bjs.

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