quinta-feira, 17 de novembro de 2011

POEMA O FADO MORA AO LADO



O FADO MORA AO LADO

O fado mora em Lisboa
No dia do aposentado
Não andou por este lado à toa
Cantou o fadista Augusto Ramos
Acompanhado com o trinar
Das guitarras de mais dois artistas, dois humanos
O fado morou ao lado
No salão dos paroquianos
Sempre o fado ecoa por toda a Lisboa
Terá sido no bairro de Alfama que nasceu
Onde o fado ainda mora como coisa boa
Benfica era ainda fora de portas
Porém o fado era cantado
À desgarrada nas hortas
O fado, a canção de Lisboa
Em Benfica ficou, nem sempre a horas mortas
Como o foi antigamente
Quando em Benfica a fidalguia
Se juntava à ralé
Todos cantavam o fado
Em conjunto trinavam e cantavam como é
Oh fado! Nunca morrerás
Tu que nascente na pureza
Donde da velha Lisboa te chamam sempre acorres
Não foi à toa
O fado morou ao lado
Em Benfica, um bairro da sua Lisboa

Daniel Costa


1 comentário:

  1. ♡°
    º✿
    º° ♥✿
    Olá, amigo!
    A música tem o poder de unir as pessoas... ainda mais quando essa música é tão romântica como o fado...
    Bom fim de semana!
    Beijinhos.
    Brasil

    ❣✿

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