
ESPIAR
Ainda vivo sonhado,
Que cada cidadão
Será um espião
Vou tomar cautela
Com a espionagem
Essa aragem
Que chega a qualquer ponto
Até num encontro
Com a donzela
Não se dá por ela
Mas pode ser arvela
A dar a espiadela
Servindo o patrão
Com vista à solução
De sanar mazela.
A espiadela é palavra mansa
É capa de insignificância
De qualquer ordenança
Que satisfaz vingança
Mesmo sem esperar herdar
Assento naquele lugar
Outro o irá alcançar
Manda-o espiar
E para o recompensar
Põe outro no seu lugar
Mas serei eu espião
Pela simples razão
De ser cidadão?
Oh! Mundo trapalhão!...
Daniel Costa
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