
POEMA
NINGUÉM
Não se
desdenhe de quem se julga alguém
Ouvir e
fazer uso do espírito crítico de benevolência
Em virtude
de sabermos não sermos ninguém
Fazer que
o mundo não avance sem nós é ciência
Quanto
mais este avança
Mais
sobressai a carência
Ainda que
havendo milhões a lutar
A lutar
com decência
Estão
sempre a aparecer paspalhões
Postados
sem nada fazer, nada valer
Parecem
algo como de um universo de burlões
De um
suposto mundo
De um
ignorado mundo de milhões
A gritar
bem alto aqui estou eu!... Sou alguém
Há
atrasados mentais a quem dá jeito acreditar
No
“sobrenatural”, eu: ninguém
O
seguem-no como se viera de um cometa
Pouco lhes
importa o desdém
Se podem
nada fazer!...
Senão
esperar a sua vez de dizer: sou alguém!
Quem sabe
tudo, somos nós todos
Faço parte
da engrenagem do mundo de aquém
Apenas o
que julgo saber
Julgo
saber bem que viajo na esfera do além
Enquanto
acredito e medito
Sou
ninguém!...
Ninguém!...
Ninguém!...
Daniel
costa
Somos todos iguais.. ningém é melhor do que ninguém!!
ResponderEliminarBjs e parabéns pelo poema desabafo!!