domingo, 15 de julho de 2012

POEMA ESFINGE

         

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POEMA ESFINGE

Embarquei no comboio da fantasia
Como se procurasse algo esfíngico
A verdadeira esfinge me surgiu um dia
Esfinge que a antiga mitologia adoptou
Na Mesopotâmia e no Egipto
Que esse mundo antigo guardou
O mistério solucionou Édipo
E a Esfinge, lançando-se num abismo se suicidou
Talvez uma lenda, de civilizações antigas
Que a cultura do mundo guardou
Como a de Olisipo, a Lisboa de hoje
Depois da saga de Tróia, num reino desconhecido entrou
Ulisses aportou ao Taghi, o já lindo Tejo de hoje
Um reino que uma mulher linda governou
Uma mulher metade serpente assessorada por cobras
Muitos pretendentes sufocar mandou
Ao chegar o esbelto Ulisses
Por ele deveras de apaixonou
Prometeu, em sua honra, fundar a cidade mais bonita do mundo
A Ulisseia decretou!...
Este sabendo das muitas tramas
Prometeu paixão, porém, com os seus homens descansou e zarpou
A rainha estava mesmo apaixonada foi atrás
Jamais o apanhou, desesperada, com seus braços sete colinas formou
Depois a Ulisseia, passando por Olisipo
Vários nomes, consoante as civilizações, por quem a governou
Já não foram lendas
A Lisboa de hoje, à fé de quem sou
Mas as mulheres esfíngicas
Continuam a existir, tentado adivinha-las, eu vou
Depois de mostrar esta linda Lisboa
Alguma haverá eu levarei ao fado, quem em mim confiou
Numa das colinas, decifrar confesso a Deus
Direi depois, de ouvir o sentimental fado, que a cidade edificou
Que persistam as bonitas lendas
Direi… o paganismo acabou!...

Daniel Costa

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