domingo, 8 de julho de 2012

POEMA UTUPIA

 

                                             

POEMA UTOPIA

Sempre se amou algum dia
O amor dantes seria mais eterno
Com a globalização, por vezes acarreta utopia
Utopia pode ser sonho de ideal
Ideal que quando não se consuma, não tem via
Porém, amar enobrece a alma
É sonho que, pode não ser eterno, mas evita-lhe a melancolia
Pode haver imensas formas de sonhar
Não é sonho, pode ser erro, será utopia
A travar a precisa realização
Da obra dependente de várias opiniões
Quando alguém apresenta boas ideias de concretização.
Passo a outro plano que se proclamou de utópico
Utópico durante séculos
Foi o mítico grego Pégaso
Que no seu cavalo alado sonhou voar sem meios técnicos
Gerado no sangue de Medusa
Sonhou ser eterno
Da mitologia, de certo modo, confusa
Mais modernamente
Tivemos a Passarola de Bartolomeu de Gusmão, de alma Lusa
A breve subida deu-se, mas o sonho desfez-se, não para sempre
Deu lugar ao balão
O sonho estava a deixar de ser utopia
Veio também o hidroavião
Alguns amararam no rio Tejo, em Lisboa
Hoje temos o moderno avião
Desde sempre o homem sonhou ter voar como um pássaro
O sonho, que foi utopia realizou-se, veio o foguetão
Já no século passado, nem mais
O amor continua e perdura, até à loucura
E o homem voa em bando…. Em bando, como os pardais

Daniel Costa


2 comentários:

  1. É e sempre será pelo sonho que voamos...pena ser em bando, como os pardais...

    Um bom poema que gostei de ler :)
    Abraço
    Sónia

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  2. Utopias que se realizaram.
    Com o amor não é diferente.
    Bjoks

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