quinta-feira, 7 de agosto de 2014

POEMA A AVE E A DONINHA

 




A AVE E A DONINHA           
Fiz chô, coisa minha!
Ao ver o precipitar da ave
A ave e doninha
Pareceu conclave
Pela única vez vi a vizinha
O seu poder hipnótico suave
À distância a promover a adivinha,
Acontecimento grave,
Para onde se precipitava a avezinha!
Dessa vez, voou sem entrave
Veloz como andorinha
Cena bucólica, sem trave,
A que presenciei, na idade rainha
Estava a suceder, da natureza, uma rave
Que daria lugar a exercício de patinha
Porém o efeito seria grave
 Mata-se para comer, não se olha à gracinha
De no céu se ver o esvoaçar da ave
Tanto mais que a doninha,
A meu ver, pareceria mais suave,
Hipnotizar, outros predadores, da sua linha
Quem terá visto na natureza, este milagre?
A ave a ser hipnotizada pela Doninha!
A ave e a doninha!


Daniel Costa
 

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