sábado, 9 de agosto de 2014

POEMA BRANCO E NEGRO



Até há cerca de cinquenta, era no prédio vermelho, à esquerda que existia o Café Lisboa, que deu origem ao título do meu primeiro livro: LISBOA CAFÉ. Em frente, na embocadura, o Parque Mayer, tudo de grandes tradições, onde funcionavam vários teatros de Revista à Portuguesa, onde atuaram bastante artistas brasileiros, por temporadas,
Comecei a trabalhar na Ginjinha Avenida, no mesmo prédio de Café Lisboa. A razão do título.


BRANCO E NEGRO   
Posso dizer íntegro
Do meu livro “Lisboa Café”
Branco o Negro,
Capítulo a tanger como oboé
O futuro escritor integro,
Recordo; em epígrafe!
Da recordação me alegro!
Trilhava o caminho da contrafé
Branco e Negro,
Editora de boa-fé,
À decoração, a taça ainda; ergo!
Lisboa Café…
Lisboa Café…
Lisboa Café!...
Belas – Nuances - Enxergo!
Quantas de má-fé?
Branco e Negro!
Lisboa Café!
Ao trocadilho, me vergo,
De Café Lisboa, pois é!
Branco e Negro!
Acorram em procura da história que encerra o livro Lisboa Café!
Vale senhores Montenegro? 


Daniel Costa

1 comentário: