sábado, 19 de novembro de 2011

POEMA LÁ LONGE


LÁ LONGE

Volatilizando-me no etéreo
Para poder ser condescendente
Voo na minha mente como se fosse mistério
É num outro mundo reluzente
Que se poderá entender tanto despautério
O banal mundo do mal, tido como decadente
Devia ser um filão de belo minério
Mas está bastante doente
Acabou tudo o que se designou império
Ficou sempre a podridão presente
Noutra galáxia pensei a sério
Encontrar outra união
Encontrar um outro critério
Não sei viver sem amor, numa permanente desilusão
Procurei onde bem patente, está um feliz império
Impera o amor em permanente comunhão
No mundo do mistério
Haverá juízos eivados de compressão
A julgar sem critério
Do que é bem visível, a causa de desunião
Onde deviam desvendar o mistério
No seu vocabulário está, em letras garrafais, a palavra não
Parece convir-lhes a querela, o despautério
Não há um universo de amor, e de ilusão
Fui encontrar noutra galáxia
O mundo do sonho, do amor e da paixão

Daniel Costa

2 comentários:

  1. Viver é uma arte. É o mesmo que 'poetizar' a Alma.
    Adorei, o seu poema, de um sentimento profundo.
    abraços, abrasileirados, de quem está deste lado do Atlantico
    Felicidades, sempre

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  2. Mais um poema digno de aplausos. Parabéns, meu amigo!!!!!

    Bjs.

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