AMOR A SUL DO TEJO
Em tempos que lá vão
Namorar não era como hoje
Gostar de amar era preparação
O sofrimento foi ainda no meu tempo
Namorar não era consumação
Um dia namorava a sul do Tejo
Havia sempre vigia, pau-de-cabeleira
Nem para dar um beijo havia ensejo
Era assim em todos os lugares
Namoros vividos e sofridos
Sofriam os namorados, os pares
Assim se amavam os namorados
Podiam vaguear pelo jardim
Consumar só depois de casados
A atravessar o Tejo de barco andei
Por bastante tempo
Confesso que da garota gostei
Que gizámos planos de união
Fui ali que no noivado pensei
Nova semana, nova travessia
Corria por gosto bem sei
Vivia aquele amor, não sofria
Amava e esperava
Esperava o feliz dia
Num dia houve ensejo
Entre aquele par de namorados
Foi como se visse a fada do agoiro
Pôde haver um gostoso e longo beijo
Aquele amor logo acabou com estoiro
Acabou a sul do Tejo
Daniel Costa
QUE PENA POETA QUE UM AMOR TÃO LINDO ACABA MAS COMO NA VIDA TUDO PASSA O AMOR VAI PASSANDO POR NOSSAS VIDAS TAMBEM VÃO E VEM TORNAM A PARTIR
ResponderEliminarDEIXANDO SEMPRE SAUDADES AS VEZES LAGRIMAS E UM VAZIO SAUDOSO E SEM FIM ,BJS MEU QUERIDO AMIGO
UM LINDO FINAL DE SEMANA A VOCE COM CARINHO MARLENE
(...) Amava e esperava
ResponderEliminarEsperava o feliz dia.
Ah.. um pouco triste, mas nem por isso menos bela sua poesia caro Daniel! ^^
Tenha uma tranquila noite meu amigo!
Vim te visitar e te deseja uma maravilhosa noite, meu mestre poeta! :D
Beijocas em seu coração!
Alguns sentimentos são mais belos na nossa imaginação que na realidade. E a espera não traz o resultado esperado, infelizmente.
ResponderEliminarBjs.